Notícia
Gisele Bicaletto
- Publicado em
05-09-2025
13:00
Pesquisa aborda dor no ombro e neuropatia em diabéticos

Uma pesquisa de doutorado, realizada no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da UFSCar, convida voluntários para estudo que pretende verificar sintomas dolorosos e a funcionalidade do ombro, além de sinais e sintomas de neuropatia diabética em indivíduos com diabetes. Os participantes receberão avaliação musculoesquelética gratuita no Laboratório de Avaliação e Intervenção do Complexo do Ombro da UFSCar.
O estudo é desenvolvido por Julia Kortstee Ferreira, sob orientação de Paula Rezende Camargo, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade. A pesquisadora avalia que o estudo é importante uma vez que a literatura sobre possíveis sintomas e alterações que podem ocorrer no ombro de quem tem diabetes ainda é escassa. "Temos indícios sobre esta relação, mas ainda faltam estudos para compreender melhor este aspecto. Além disso, este estudo avalia também como se dá a manifestação da neuropatia diabética periférica de quem tem diabetes", explica Ferreira.
A neuropatia diabética é uma complicação bastante comum do diabetes e leva à ocorrência de danos aos nervos periféricos do corpo. Esses nervos carregam informações que saem do cérebro e informações que chegam até ele, além de sinais da medula espinhal. "Os danos a esses nervos fazem com que esse mecanismo não funcione bem. Desta forma, a neuropatia pode afetar um único nervo ou um grupo de nervos e manifestar sintomas como dor contínua e constante, que pode ser espontânea, além de sensações de queimação, formigamento e alterações na sensibilidade. Uma forma bastante comum da neuropatia diabética é a manifestação periférica, quando esses sintomas aparecem nas extremidades (pés e pernas, e mãos e braços)", complementa a doutoranda da UFSCar.
Como reforça a pesquisadora, já há estudos que apontam uma maior prevalência de queixas e alterações musculoesqueléticas em pessoas com diabetes quando comparadas às pessoas sem diabetes. Além disso, alguns estudos também têm apontado uma maior prevalência de dor no ombro em pessoas com a doença, mas "ainda não se sabe ao certo os mecanismos exatos que contribuem com estes quadros e, por isso, mais estudos ainda são necessários".
A expectativa da pesquisa atual é levantar resultados que ajudem a compreender melhor quais os sintomas e as alterações presentes no ombro de quem tem diabetes (como possíveis alterações de movimento e da força do ombro), assim como compreender se a neuropatia diabética tende a ocorrer simultaneamente e na mesma proporção nos membros inferiores e superiores. "Com estes achados, poderemos compreender melhor as alterações que acontecem, e poderemos pensar em pesquisas futuras que estudem intervenções e programas preventivos mais específicos para estas condições", detalha Julia Ferreira.
Voluntários
Para realizar o estudo, estão sendo convidadas pessoas para integrarem dois grupos distintos de voluntários que contribuirão para os resultados do projeto.
O primeiro é grupo recruta dez voluntários com diabetes mellitus, tipo 1 ou 2, entre 18 e 65 anos, que apresentem formigamentos, dormência ou outros sintomas nos pés (indicativos de neuropatia diabética periférica). Neste grupo, não podem participar pessoas com pré-diabetes ou diabetes gestacional, problemas na tireoide, fibromialgia, fratura ou cirurgia ortopédica recente nos membros superiores, além de quem realizou fisioterapia ou infiltração no ombro nos últimos seis meses. Interessados podem preencher este formulário.
O segundo grupo recruta 10 homens, entre 55 e 65 anos, sem diabetes, que apresentam dor no ombro. Interessados devem preencher este formulário.
Interessados podem entrar em contato até o dia 24 de outubro. Todos os participantes receberão avaliação gratuita e, ao final do estudo, receberão cartilha com orientações sobre sua saúde. Informações podem ser solicitadas pelo e-mail projetodiabetes.ombro@gmail.com ou pelo Whatsapp (16) 99714-1240. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 52273521.8.0000.5504).
O estudo é desenvolvido por Julia Kortstee Ferreira, sob orientação de Paula Rezende Camargo, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade. A pesquisadora avalia que o estudo é importante uma vez que a literatura sobre possíveis sintomas e alterações que podem ocorrer no ombro de quem tem diabetes ainda é escassa. "Temos indícios sobre esta relação, mas ainda faltam estudos para compreender melhor este aspecto. Além disso, este estudo avalia também como se dá a manifestação da neuropatia diabética periférica de quem tem diabetes", explica Ferreira.
A neuropatia diabética é uma complicação bastante comum do diabetes e leva à ocorrência de danos aos nervos periféricos do corpo. Esses nervos carregam informações que saem do cérebro e informações que chegam até ele, além de sinais da medula espinhal. "Os danos a esses nervos fazem com que esse mecanismo não funcione bem. Desta forma, a neuropatia pode afetar um único nervo ou um grupo de nervos e manifestar sintomas como dor contínua e constante, que pode ser espontânea, além de sensações de queimação, formigamento e alterações na sensibilidade. Uma forma bastante comum da neuropatia diabética é a manifestação periférica, quando esses sintomas aparecem nas extremidades (pés e pernas, e mãos e braços)", complementa a doutoranda da UFSCar.
Como reforça a pesquisadora, já há estudos que apontam uma maior prevalência de queixas e alterações musculoesqueléticas em pessoas com diabetes quando comparadas às pessoas sem diabetes. Além disso, alguns estudos também têm apontado uma maior prevalência de dor no ombro em pessoas com a doença, mas "ainda não se sabe ao certo os mecanismos exatos que contribuem com estes quadros e, por isso, mais estudos ainda são necessários".
A expectativa da pesquisa atual é levantar resultados que ajudem a compreender melhor quais os sintomas e as alterações presentes no ombro de quem tem diabetes (como possíveis alterações de movimento e da força do ombro), assim como compreender se a neuropatia diabética tende a ocorrer simultaneamente e na mesma proporção nos membros inferiores e superiores. "Com estes achados, poderemos compreender melhor as alterações que acontecem, e poderemos pensar em pesquisas futuras que estudem intervenções e programas preventivos mais específicos para estas condições", detalha Julia Ferreira.
Voluntários
Para realizar o estudo, estão sendo convidadas pessoas para integrarem dois grupos distintos de voluntários que contribuirão para os resultados do projeto.
O primeiro é grupo recruta dez voluntários com diabetes mellitus, tipo 1 ou 2, entre 18 e 65 anos, que apresentem formigamentos, dormência ou outros sintomas nos pés (indicativos de neuropatia diabética periférica). Neste grupo, não podem participar pessoas com pré-diabetes ou diabetes gestacional, problemas na tireoide, fibromialgia, fratura ou cirurgia ortopédica recente nos membros superiores, além de quem realizou fisioterapia ou infiltração no ombro nos últimos seis meses. Interessados podem preencher este formulário.
O segundo grupo recruta 10 homens, entre 55 e 65 anos, sem diabetes, que apresentam dor no ombro. Interessados devem preencher este formulário.
Interessados podem entrar em contato até o dia 24 de outubro. Todos os participantes receberão avaliação gratuita e, ao final do estudo, receberão cartilha com orientações sobre sua saúde. Informações podem ser solicitadas pelo e-mail projetodiabetes.ombro@gmail.com ou pelo Whatsapp (16) 99714-1240. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 52273521.8.0000.5504).