Notícia
João Eduardo Justi
- Publicado em
18-07-2025
10:00
Projeto da UFSCar é destaque em políticas públicas ambientais

Uma equipe da UFSCar recebeu menção honrosa na categoria Aplicações para Políticas Públicas do Prêmio MapBiomas, durante o MapBiomas User Summit, no último dia 7 de julho, em São Paulo. O projeto premiado apresenta uma plataforma digital que mapeia cerca de 40 mil hectares com potencial de restauração dentro de unidades de conservação do estado de São Paulo.
A menção honrosa foi concedida ao projeto "Plataforma de Áreas Restauráveis em Unidades de Conservação do Estado de São Paulo", desenvolvido pelos pesquisadores da UFSCar Paulo Guilherme Molin, professor do Centro de Ciências da Natureza (CCN) do Campus Lagoa do Sino, Paulo André Tavares, egresso da Universidade, e Patrick Faria Fernandes, mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Uso dos Recursos Renováveis (PPGPUR) do Campus Sorocaba, todos vinculados ao Programa Biota/Fapesp. São também coautores deste trabalho pesquisadores da FIA/USP, da empresa Bioflore e da Fundação Florestal de São Paulo.
A plataforma é uma ferramenta digital que identifica e disponibiliza áreas dentro das unidades de conservação paulistas com potencial para restauração ambiental. Entre os dados apresentados estão: classificação do tipo de área e vegetação existente; uso do solo e declividade; distância de rodovias e viveiros; potencial de regeneração natural e aptidão para restauração ativa.
Foram mapeados cerca de 40 mil hectares com capacidade de restauração em áreas protegidas do Estado. A plataforma funciona como um verdadeiro catálogo aberto que pode ser utilizado por órgãos governamentais, entidades públicas e privadas, e pela sociedade em geral para embasar projetos de restauração socioambiental.
Essa iniciativa se apoia em pesquisas anteriores, como o projeto NewFor - Compreendendo florestas restauradas para o benefício das pessoas e da natureza, vinculado ao Programa Biota/Fapesp, e ao Centro de Ciência para o Desenvolvimento - Estratégia Mata Atlântica. Juntos, esses estudos contribuíram para a robustez técnica e científica da plataforma, permitindo cruzamento de mais de 90 camadas de dados georreferenciados com base em inteligência artificial e fontes oficiais.
A plataforma é implementada pela Fundação Florestal, vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo, e já foi apresentada até na COP 29 da ONU, demonstrando sua relevância em fóruns nacionais e internacionais. Ela está disponível ao público por meio do endereço plataforma.fflorestal.sp.gov.br.
"Este novo reconhecimento ressalta a capacidade da Universidade de transformar ciência e geotecnologia em soluções aplicáveis e impactantes para conservação e políticas públicas no Brasil", destaca Molin.
O Prêmio MapBiomas
Criado pela Rede MapBiomas em parceria com o Instituto Ciência Hoje, o Prêmio MapBiomas chegou à sua sétima edição em 2025 com o objetivo de reconhecer projetos que utilizam os dados MapBiomas para promover soluções inovadoras em conservação ambiental, manejo sustentável, combate às mudanças climáticas e políticas públicas.
"Projetos como este da UFSCar exemplificam a aplicação dos dados MapBiomas para transformação socioambiental em áreas protegidas, estimulando restauração florestal, conectividade ecológica e mitigação de mudanças climáticas no estado de São Paulo", conclui Molin.
A menção honrosa foi concedida ao projeto "Plataforma de Áreas Restauráveis em Unidades de Conservação do Estado de São Paulo", desenvolvido pelos pesquisadores da UFSCar Paulo Guilherme Molin, professor do Centro de Ciências da Natureza (CCN) do Campus Lagoa do Sino, Paulo André Tavares, egresso da Universidade, e Patrick Faria Fernandes, mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Uso dos Recursos Renováveis (PPGPUR) do Campus Sorocaba, todos vinculados ao Programa Biota/Fapesp. São também coautores deste trabalho pesquisadores da FIA/USP, da empresa Bioflore e da Fundação Florestal de São Paulo.
A plataforma é uma ferramenta digital que identifica e disponibiliza áreas dentro das unidades de conservação paulistas com potencial para restauração ambiental. Entre os dados apresentados estão: classificação do tipo de área e vegetação existente; uso do solo e declividade; distância de rodovias e viveiros; potencial de regeneração natural e aptidão para restauração ativa.
Foram mapeados cerca de 40 mil hectares com capacidade de restauração em áreas protegidas do Estado. A plataforma funciona como um verdadeiro catálogo aberto que pode ser utilizado por órgãos governamentais, entidades públicas e privadas, e pela sociedade em geral para embasar projetos de restauração socioambiental.
Essa iniciativa se apoia em pesquisas anteriores, como o projeto NewFor - Compreendendo florestas restauradas para o benefício das pessoas e da natureza, vinculado ao Programa Biota/Fapesp, e ao Centro de Ciência para o Desenvolvimento - Estratégia Mata Atlântica. Juntos, esses estudos contribuíram para a robustez técnica e científica da plataforma, permitindo cruzamento de mais de 90 camadas de dados georreferenciados com base em inteligência artificial e fontes oficiais.
A plataforma é implementada pela Fundação Florestal, vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo, e já foi apresentada até na COP 29 da ONU, demonstrando sua relevância em fóruns nacionais e internacionais. Ela está disponível ao público por meio do endereço plataforma.fflorestal.sp.gov.br.
"Este novo reconhecimento ressalta a capacidade da Universidade de transformar ciência e geotecnologia em soluções aplicáveis e impactantes para conservação e políticas públicas no Brasil", destaca Molin.
O Prêmio MapBiomas
Criado pela Rede MapBiomas em parceria com o Instituto Ciência Hoje, o Prêmio MapBiomas chegou à sua sétima edição em 2025 com o objetivo de reconhecer projetos que utilizam os dados MapBiomas para promover soluções inovadoras em conservação ambiental, manejo sustentável, combate às mudanças climáticas e políticas públicas.
"Projetos como este da UFSCar exemplificam a aplicação dos dados MapBiomas para transformação socioambiental em áreas protegidas, estimulando restauração florestal, conectividade ecológica e mitigação de mudanças climáticas no estado de São Paulo", conclui Molin.