Notícia
João Eduardo Justi
- Publicado em
19-10-2018
13:00
-
Atualizado em
08-10-2018
Capes aprova Plano Estratégico de Internacionalização da UFSCar
O Plano Estratégico de Internacionalização (PEI) da UFSCar "Desenvolver conhecimento global e cultivar competências interculturais" foi aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O documento tem como missão apoiar, expandir, coordenar e consolidar estratégias que aprimorem a internacionalização dos programas de pós-graduação da Universidade. O resultado foi anunciado pela Capes em 1º de outubro.
"Entre as 108 Instituições que enviaram suas propostas, somente 35 foram aprovadas", diz Audrey Borghi e Silva, Pró-Reitora de Pós-Graduação da UFSCar e Gestora Institucional do Plano. "Com a implementação dos Projetos Temáticos apoiados pelo Programa Institucional de Internacionalização [PrInt/Capes], a UFSCar contará com inúmeras possibilidades de ampliar as estratégias de internacionalização, entre elas, a implementação de bolsas a estudantes e docentes no exterior, a vinda de alunos e pesquisadores estrangeiros ao Brasil e recursos para missões e capacitações em muitos países", adianta ela.
As metas do Plano Institucional devem ser desenvolvidas no quadriênio 2018-2022. Para isso, o documento prevê investimentos, com recursos da Capes e da própria UFSCar, na internacionalização científica com a participação de discentes, docentes e pesquisadores e suporte técnico para garantir que a produção de conhecimento possa apoiar a sociedade e projetar a Universidade em patamares mais elevados no cenário internacional.
O Plano Estratégico de Internacionalização foi elaborado ao longo de 2017 e demandou um mapeamento consistente de indicadores de internacionalização da UFSCar. "Elencamos indicadores em nível macro, de ordem institucional, que consistem nas posições ocupadas pela UFSCar em rankings de qualidade internacional do Ensino Superior, da pesquisa e da inovação. Outros indicadores - que nortearam os temas a serem apoiados em nosso projeto institucional - envolveram um levantamento da produção científica gerada, das parcerias internacionais e da inovação produzida", explica Borghi e Silva. Segundo a Pró-Reitora, o levantamento das áreas temáticas prioritárias possibilitou o envolvimento de vários programas de pós-graduação, de forma a unir esforços para a internacionalização conjunta de programas em ascensão junto àqueles já mais internacionalizados, ou seja, os programas com nota 6 e 7 da UFSCar.
"Assim, considerando os indicadores incorporados em nosso Plano, foi possível elencar cinco áreas prioritárias de pesquisas existentes na Universidade, cujo destaque internacional certamente ampliará as parcerias internas e externas, melhorando nossos parâmetros de internacionalização", destaca Borghi e Silva. Os temas estratégicos para internacionalização na UFSCar são: 1. Educação e processos humanos para transformações sociais; 2. Biodiversidade, Funções Ecossistêmicas e Sustentabilidade; 3. Materiais Estratégicos; 4. Revolução nas Indústrias e Cidades - Indústria 4.0 e as Cidades Inteligentes; e 5. Tecnologias integradas para a saúde: da prevenção à reabilitação.
Empoderamento da pesquisa
De acordo com os temas propostos, o PEI permitirá centrar os esforços nas pesquisas em que a UFSCar tem atingido maior visibilidade internacional. "A Capes quer empoderar as instituições contempladas, para que a internacionalização seja uma das metas da gestão institucional. Para tanto, vamos focar nossas parcerias em países estratégicos, cujas áreas de pesquisa tenham um planejamento prévio consistente e com foco em resultados", afirma a Pró-Reitora.
Ela destaca que a internacionalização da pós-graduação da UFSCar é um processo que prevê a corresponsabilidade dos membros do grupo gestor dos projetos, dos coordenadores dos temas e de toda a comunidade acadêmica, de forma ampliada e organizada. A gestão institucional, por meio das pró-reitorias, secretarias - de Relações Internacionais (SRInter); e de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (SPDI) -, da Fundação de Apoio Institucional (FAI), da Agência de Inovação (AIn) e dos institutos (de Estudos Avançados e Estratégicos; e de Línguas) tem, dentro do plano, um conjunto de metas bem delineadas, sendo que a Pró-Reitoria de Pós-Graduação (ProPG) é a unidade gestora que deverá articular essas realizações.
"O papel da UFSCar será operacionalizar as estratégias internas para ampliar a internacionalização em casa, organizar por meio de editais a seleção de beneficiários, bem como estabelecer critérios objetivos de apoios, contrapartidas com as instituições estrangeiras parceiras e o monitoramento de resultados, por meio de indicadores, já estabelecidos em nosso Plano", elenca Borghi e Silva. Portanto, ela conclui: "torna-se necessário o envolvimento de toda a comunidade da UFSCar para impulsionar a internacionalização e, assim, atingir as metas propostas".
O Plano Estratégico de Internacionalização está disponível na página da ProPG, na opção Internacionalização, e também pode ser acessado neste link.
A pesquisa na UFSCar em números
Na Universidade, 98% dos docentes são doutores e 99% têm dedicação exclusiva, o que significa que, além do ensino, também se dedicam à pesquisa e a projetos de extensão. Os quatro campi englobam mais de 300 laboratórios de pesquisa. Os 54 programas de pós-graduação da UFSCar formam 1.200 mestres e doutores por ano. Além disso, a UFSCar conta com mais de 170 acordos de cooperação internacional, o que viabiliza o intercâmbio de pesquisadores e conhecimento com diversos países do mundo todo.
"Entre as 108 Instituições que enviaram suas propostas, somente 35 foram aprovadas", diz Audrey Borghi e Silva, Pró-Reitora de Pós-Graduação da UFSCar e Gestora Institucional do Plano. "Com a implementação dos Projetos Temáticos apoiados pelo Programa Institucional de Internacionalização [PrInt/Capes], a UFSCar contará com inúmeras possibilidades de ampliar as estratégias de internacionalização, entre elas, a implementação de bolsas a estudantes e docentes no exterior, a vinda de alunos e pesquisadores estrangeiros ao Brasil e recursos para missões e capacitações em muitos países", adianta ela.
As metas do Plano Institucional devem ser desenvolvidas no quadriênio 2018-2022. Para isso, o documento prevê investimentos, com recursos da Capes e da própria UFSCar, na internacionalização científica com a participação de discentes, docentes e pesquisadores e suporte técnico para garantir que a produção de conhecimento possa apoiar a sociedade e projetar a Universidade em patamares mais elevados no cenário internacional.
O Plano Estratégico de Internacionalização foi elaborado ao longo de 2017 e demandou um mapeamento consistente de indicadores de internacionalização da UFSCar. "Elencamos indicadores em nível macro, de ordem institucional, que consistem nas posições ocupadas pela UFSCar em rankings de qualidade internacional do Ensino Superior, da pesquisa e da inovação. Outros indicadores - que nortearam os temas a serem apoiados em nosso projeto institucional - envolveram um levantamento da produção científica gerada, das parcerias internacionais e da inovação produzida", explica Borghi e Silva. Segundo a Pró-Reitora, o levantamento das áreas temáticas prioritárias possibilitou o envolvimento de vários programas de pós-graduação, de forma a unir esforços para a internacionalização conjunta de programas em ascensão junto àqueles já mais internacionalizados, ou seja, os programas com nota 6 e 7 da UFSCar.
"Assim, considerando os indicadores incorporados em nosso Plano, foi possível elencar cinco áreas prioritárias de pesquisas existentes na Universidade, cujo destaque internacional certamente ampliará as parcerias internas e externas, melhorando nossos parâmetros de internacionalização", destaca Borghi e Silva. Os temas estratégicos para internacionalização na UFSCar são: 1. Educação e processos humanos para transformações sociais; 2. Biodiversidade, Funções Ecossistêmicas e Sustentabilidade; 3. Materiais Estratégicos; 4. Revolução nas Indústrias e Cidades - Indústria 4.0 e as Cidades Inteligentes; e 5. Tecnologias integradas para a saúde: da prevenção à reabilitação.
Empoderamento da pesquisa
De acordo com os temas propostos, o PEI permitirá centrar os esforços nas pesquisas em que a UFSCar tem atingido maior visibilidade internacional. "A Capes quer empoderar as instituições contempladas, para que a internacionalização seja uma das metas da gestão institucional. Para tanto, vamos focar nossas parcerias em países estratégicos, cujas áreas de pesquisa tenham um planejamento prévio consistente e com foco em resultados", afirma a Pró-Reitora.
Ela destaca que a internacionalização da pós-graduação da UFSCar é um processo que prevê a corresponsabilidade dos membros do grupo gestor dos projetos, dos coordenadores dos temas e de toda a comunidade acadêmica, de forma ampliada e organizada. A gestão institucional, por meio das pró-reitorias, secretarias - de Relações Internacionais (SRInter); e de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (SPDI) -, da Fundação de Apoio Institucional (FAI), da Agência de Inovação (AIn) e dos institutos (de Estudos Avançados e Estratégicos; e de Línguas) tem, dentro do plano, um conjunto de metas bem delineadas, sendo que a Pró-Reitoria de Pós-Graduação (ProPG) é a unidade gestora que deverá articular essas realizações.
"O papel da UFSCar será operacionalizar as estratégias internas para ampliar a internacionalização em casa, organizar por meio de editais a seleção de beneficiários, bem como estabelecer critérios objetivos de apoios, contrapartidas com as instituições estrangeiras parceiras e o monitoramento de resultados, por meio de indicadores, já estabelecidos em nosso Plano", elenca Borghi e Silva. Portanto, ela conclui: "torna-se necessário o envolvimento de toda a comunidade da UFSCar para impulsionar a internacionalização e, assim, atingir as metas propostas".
O Plano Estratégico de Internacionalização está disponível na página da ProPG, na opção Internacionalização, e também pode ser acessado neste link.
A pesquisa na UFSCar em números
Na Universidade, 98% dos docentes são doutores e 99% têm dedicação exclusiva, o que significa que, além do ensino, também se dedicam à pesquisa e a projetos de extensão. Os quatro campi englobam mais de 300 laboratórios de pesquisa. Os 54 programas de pós-graduação da UFSCar formam 1.200 mestres e doutores por ano. Além disso, a UFSCar conta com mais de 170 acordos de cooperação internacional, o que viabiliza o intercâmbio de pesquisadores e conhecimento com diversos países do mundo todo.